Você com certeza já ouviu falar sobre o exame do pezinho. Aquele em que é retirada uma pequena amostra de sangue do calcanhar do recém-nascido, por isso é chamado assim. Mesmo sendo um teste bastante conhecido, muitas pessoas ainda não sabem porque ele é tão importante para a saúde do bebê. Saiba mais lendo o artigo!
Importância do exame do pezinho para a saúde do bebê
Mesmo quem é mãe de primeira viagem já ouviu falar sobre o exame do pezinho. Ele participa do Programa Nacional de Triagem Neonatal, implantado em 2001, portanto é um teste obrigatório e gratuito para todos.
Ele deve ser feito entre o quinto e o sexto dia de vida do bebê ─ caso os pais percam o prazo, é possível realizar até o 30º dia. É feita uma pequena perfuração no calcanhar do recém-nascido e algumas gotinhas de sangue são recolhidas. A partir delas, é possível detectar uma série de doenças.
Doenças detectadas pelo teste do pezinho
O exame do pezinho realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) consegue detectar seis doenças:
- fenilcetonúria ─ acúmulo do aminoácido fenilalanina no organismo, por inatividade da enzima responsável pela sua degradação;
- hipotireoidismo congênito ─ falta ou redução da produção do hormônio da tireoide;
- deficiência de biotinidase ─ doença que impede o organismo da criança de aproveitar a vitamina B7 (biotina) e causa problemas no sistema nervoso;
- fibrose cística ─ doença que atinge o sistema digestório, o pâncreas e os pulmões, causando secreções pulmonares e má absorção intestinal;
- anemia falciforme ─ condição em que as hemácias têm formato de foice, portanto, não transportam o oxigênio de forma eficiente;
- hiperplasia adrenal congênita ─ alteração na produção dos hormônios das glândulas adrenais, importantes para o crescimento da criança.
Conheça o teste do pezinho ampliado
O exame do pezinho básico, ofertado pelo SUS, detecta a presença de apenas seis doenças. Contudo, na rede privada, é possível realizar o teste do pezinho ampliado para ter um diagnóstico mais completo.
Alguns exemplos de outras condições identificadas por esse exame são:
- galactosemia: condição genética que implica na dificuldade de degradação dos açúcares presentes no leite e pode causar danos neurológicos;
- toxoplasmose congênita;
- deficiência de G6PD: ausência de uma enzima, que causa o rompimento dos glóbulos vermelhos;
- rubéola congênita;
- doença de chagas congênita.
Muitas das doenças citadas acima são congênitas, o que significa que elas são passadas para o feto pela mãe, durante a gravidez. Confira o artigo para descobrir quais cuidados na gestação você deve tomar para garantir a sua saúde e a do bebê!